sábado, 29 de março de 2008

terça-feira, 18 de março de 2008



At least it was, Emiliana Torrini (2004)

I thought I saw you on the train
I hid behind some men
I had never seen you look so good
I'm glad you're doing well

I went out for a walk today
To think of things unsaid
Of course I found I'd said too much
So I laid all that to rest

And when the day falls
I guess it was love
And when the day falls
At least it was

You thought of the name to call me
I guess that's how it goes
I know a few with the same name
Yes, I'm sad I'm one of those

Ungraceful as I am in loving
In leaving, I'm the same
It's way too late to say I'm sorry
But I'll say it anyway

And when the day falls
I guess it was love
And when the day falls
At least it was


As minhas vizinhas já devem estar cansadas de ouvir a mesma música a tocar, uma vez e outra vez e mais outra vez. Por vezes é assim, há alturas que nos agarramos a uma música e a ouvimos até à exaustão. Esta não é nova, é apenas uma redescoberta e provavelmente o novo martírio das minhas vizinhas. E o que é o martírio delas neste momento, são os 4:19 minutos em que marco encontro comigo mesma num lugar solarengo algures dentro de mim. Mais e mais uma vez... até o disco riscar.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Quem cala nem sempre consente

Não faço posts aqui no bloguezito há muito tempo... não me tem apetecido, pronto. Durante algum tempo, até pensei nunca mais fazer um único post e deixar morrer este cantinho por nada mais ter a dizer. Ou antes, ter mas guardar só para mim. A verdade é que me deu um cansaço... a verdade é que nem sempre posso dizer aquilo que realmente me apetece dizer... e eu já digo demasiado para além da conta. Aquilo a que as pessoas geralmente chamam da minha espontaneidade, eu chamo a minha corda de enforcamento. Como por exemplo, dizer tudo que penso aos meus superiores hierárquicos, defender com unhas e dentes todas as minhas opiniões por mais politicamente incorrectas que sejam (porque caramba, ser politicamente correcta como modo de ser é simplesmente uma seca). Mas acho que é assim que eu ando, uma seca... porque se mantivesse a minha atitude espontânea e inconsequente, teria respondido a um email com a seguinte mensagem: "Oupa, Vem! Vem, vem, vem, vem, vem, vem, vem, vem, vem, vem, vem, vem, vem, vem, vem, vem, vem, vem, vem, vem, vem, vem, vem, vem... "
Mas não posso, não devo, mas que queria... queria. Bastante.